Lisboa, 8 de fevereiro de 2018
Querida Nut Meg,
Não sei porque tens este nome carinhoso, se calhar até sei, só terás nome quando nasceres!
Quando será? Tentei desde cedo, em vão, tentar adivinhar o dia da tua chegada... Mas desde de pequenina me trocas as voltas e me mostras que paciência será talvez a palavra que mais me irás ensinar.
Bem sei que a minha relação com a tua mãe está longe de ser perfeita (também quais são as relações que o são?), mas espero que saibas, e mais do que isso sintas, que eu vos amo muito e que me esforçarei por me tornar a cada dia melhor. Por tornar este mundo melhor.
Conta comigo, meu amor pequenino, para te aconchegar a almofada, para te dar um beijinho de boa noite e cantar a música de lavar os dentes na língua que quiseres. Prometo que vou tentar compreender as línguas que fores falando, e sei que te vais rir quando eu tentar falar alemão ou dinamarquês, não faz mal, a mãe já me disse que tenho um sotaque horrível. Mas eu sei que a linguagem universal eu sei falar bem e que te irei arrancar muitos sorrisos.
Fica desde já a saber que a família do lado da mãe é louca, tens os avós mais babados e mais malucos que poderias encontrar, a tia é o que se sabe, e a tia-avó e a tia-prima também não jogam com o baralho todo. Eu e a tia-prima juntas somos "pior que os miúdos", já dizia a bisavó Ilda e que alegria imensa seria ter-te conhecido. Vais ouvir falar muito dela. E também do avô Augusto que nasceu há 106 anos e continua a ser recordado muitas vezes.
Tenho pena que talvez a distância seja tão grande e que não seja fácil ver-te crescer. Mas quero que saibas que vou insistir muito (e eu consigo ser muito chata) para falarmos várias vezes virtualmente. Anseio pelos natais, quem sabe mais serenos, com a tua presença, mas de certeza mais luminosos. Vai ser uma alegria.
Meu doce, eu sei que não deveria criar expectativas sobre a nossa relação mas eu desejo tanto conhecer-te que me ponho a sonhar acordada1
Amanhã seguimos para Copenhaga para te conhecer, dentro ou fora da barriga da tua mãe...
Amo-te mesmo sem te conhecer e prometo proteger-te para sempre,
Tua Lúcia
Que texto tão bom de se ler. A sobrinha quando souber ler vai adorar!
ResponderEliminarOh Obrigada. Espero que sim.
Eliminarque delícia é ver a família crescer!
ResponderEliminaros sobrinhos são uma alegria porque podemos fazer as tonteiras todas com eles!(sou o fã nº1 dos meus 7 sobrinhos!!!)
aproveitem este momento de alegria e sorrisos (muitos)!
e ela vai adorar-te
Sete sobrinhos: ui! :)
EliminarTenho pena que a minha não vá estar comigo tantas vezes como gostaria.
E sim espero fazer muitas tonteiras com ela!
Epá, que texto tão bonito... é emocionante ler-te! Que tudo corra super bem e parabéns a tod@s :)
ResponderEliminarObrigada Pedro.
EliminarE eu que ainda não conheci os teus pequeninos! Ai ai! Brevemente!
<3
ResponderEliminarBeijinho Sílvia! *
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